Segundo a autora, “tem-se como inegável a crise enfrentada pelo Direito Empresarial, que deve ser estudado com esse novo olhar, para que o mesmo esteja sempre passo a passo com a evolução social. Desse modo, em diversas situações, torna-se possível questionar-se normas obsoletas e interpretações defasadas, garantindo a efetividade desse ramo do Direito”.
A complexidade do assunto determinou a focalização nos temas essenciais da crise do objeto, das instituições, da sistematização e da interpretação do direito empresarial, muito bem distribuídos em seis capítulos, tendo a autora se desincumbido de apresentá-los sob uma abordagem clara, objetiva e com apurado rigor científico.
Sem embargo das várias razões para uma evolução do direito comercial ao direito empresarial é nítido o papel decisivo que nela tiveram as transformações, nomeadamente sociais, decorrentes da mutação da empresa, que emergiu como um fator crucial da vida econômica, exercida pelo empresário, sujeito de direito da atividade empresarial.
A importância econômica da empresa justifica o tratamento que lhe é dedicado pela economia e, especificamente, pelo direito empresarial, impossível de se caracterizar de forma exaustiva, dada a sua multidimensionalidade.
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