Neste livro, o autor dedica-se ao exame das teorias clássicas da verdade, atendo-se com mais atenção às teorias da correspondência e da coerência, chegando a um breve exame da verdade como consenso – abordagem fundamental para que seja possível examinar mais de perto como o paradigma da linguagem como representação se tornou dominante no contexto ocidental. Abordam-se as teorias da verdade que recebem o influxo do paradigma filosófico da consciência – verdade como certeza de fundo idealista e racionalista, como coerência lógica e como redundância guardam em comum pressupostos de uma mesma racionalidade que prioriza um saber mecanicista e a redução da razão à exatidão.
A guinada filosófica para o tema da linguagem, as teorias da coerência com enfoques da perspectiva semântica e, especialmente, a versão da coerência pragmática são questões relevantes, a partir das quais se terá por objetivo explicar a significativa mudança por que passa a Filosofia, dando indicativos de que o Direito irá procurar acompanhá-las com uma alteração nos pressupostos de sua hermenêutica. Tem-se também as teorias da verdade como alethéia em Heidegger e a teoria epistêmica e não epistêmica da verdade em Habermas. Por fim, o estudo traz uma abordagem sobre as diferentes concepções relativas à existência de uma resposta correta no Direito, bem como sobre algumas consequências sobre seu acatamento ou não.
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