A presente obra analisa se os mecanismos autocompositivos extrajudiciais utilizados no Brasil, a conciliação e a mediação, podem contribuir para a construção de uma sociedade autônoma. A ideia de sociedade autônoma se origina em estudos sociológicos sobre a sociedade atual, que ao observar a realidade constata mudanças no tocante a relação existente entre indivíduo e sociedade. Constata-se que, hodiernamente, a busca pela felicidade é restrita ao campo individual e este trabalho analisa a possibilidade da transformação ou da construção da sociedade em busca de benefícios comuns. Por isto, aborda-se o tema de forma interdisciplinar delimitando e construindo o conceito de sociedade autônoma sob a óptica de Paulo Freire que concebe a autonomia como o exercício das decisões que conduz o ser humano à liberdade. Ao final, a obra conclui que a mediação extrajudicial possui maiores potencialidades de proporcionar aos indivíduos o exercício amplo da autonomia, conforme a abordagem exposta neste trabalho.
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