Este trabalho se constrói a partir da relação entre as categorias do tempo, do direito e da violência e em sua análise problematiza também a linguagem e a alteridade. Conforme o autor coloca já no início da introdução, sua intenção era escrever sob a forma de um Aleph, o “Aleph” de Borges, “em que um dos pontos do espaço contém todos os outros”. Mas este lugar onde se encontram não os confundem e as categorias trabalhadas são levadas até seu limite em busca de novas articulações e revelando as aporias implícitas nestas categorias. As reflexões apresentadas no trabalho, também segundo as palavras do autor, se encontram sob o signo de Saturno ou Cronos, mito fundador grego do tempo. Como Saturno possui a maior translação, cerca de 30 anos, foi julgado o guardião dos tempos, ou “Pai do Tempo”. Neste sentido, o trabalho oferece uma leitura das narrações que formaram a modernidade, com o entrelaçamento das três dimensões temáticas propostas: tempo, direito/linguagem e violência.
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