O livro é produto de pesquisas, reflexões e debates de um grupo de professores que atuam nas áreas comuns de direitos humanos, direito internacional e constitucional em diálogo com outros campos do conhecimento como a história, a psicanálise, a filosofia, antropologia, economia e sociologia. O eixo central do estudo é o direito à diversidade, enquanto novo direito, que vai muito além de uma simples perspectiva do direito à diferença, seja como direito individual ou coletivo.
A premissa do livro é a compreensão da modernidade (os ultimos 500 anos) como um movimento uniformizador, padronizador e portanto, sistematicamente negador da diversidade e gerador de uma diferenciação excludente. Assim, a conquista gradual do reconhecimento da diversidade enquanto direito individual e agora, com as experiências do estado plurinacional na Bolivia e Equador, enquanto direito coletivo, representa o inicio de uma ruptura radical com este direito moderno uniformizador e excludente em direção à construção de uma nova sociedade plural e democratica.
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