Novos autores que assinam a obra em parceria com o professor Álvaro Ricardo de Souza Cruz se enredam em narrativas literárias e filosóficas. Como eles belissimamente alertam, “[p]ara aquele que vai ler esta obra, saiba que ali, logo em frente, no instante seguinte, só encontrará palavras. Palavras que traduzem o desejo de evasão de uma Ciência presunçosa que pretende ser tudo. O desejo de escapar de um Direito que está sempre repetindo as novidades exegéticas do pandectismo. O desejo de escapar de um Direito que está sempre repetindo as repetições iluminadas pela luz da razão pura do Iluminismo. O desejo de ir além da angústia de uma Ciência tão impessoal e tão inútil quanto minha insônia. O desejo de ir além da angústia do nada dos manuais de Direito. O desejo de escapar do horror que há no ser impessoal e asséptico da mesmidade de nossa Academia. O desejo de estar na dor do amor, de lutar contra a violência, de saber sua ignorância. Um texto. Um livro. Uma palavra. Um ‘verbo’ que confessa e que comunga a infinição de Deus: o espanto de ‘ser’ humano!” É praticamente impossível antecipar os sentidos depois dessa abertura da própria obra e as aberturas que aquela provoca, dos seus próprios sentidos e sobre o que deles se desdobra em emoções.
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